Um exercício de estilo
Quando a música é um vício... um "veneno" salutar
"Toxicidade" - Tema dos GNR - Álbum "Rock In Rio Douro"
"A música é o tipo de arte mais perfeita; nunca revela o seu último segredo" Oscar Wilde
27/03/06
Ao vivo... Rolling Stones
20/03/06
Ao vivo... Tindersticks
13/03/06
Ao vivo... Dzrt
12/03/06
Madrugada... The Deep End
Na primavera de 1999 editam o seu primeiro EP “New Depression”, que atingiu alguma popularidade e grande rotação nas rádios norueguesas.
O primeiro álbum, “Industrial Silence” surge em 1999 tendo atingido enorme sucesso nos países escandinavos.
Em 2001 é editado “The Nightly Disease” um disco mais denso, com temas mais obscuros e menos acessíveis. Escusado será dizer que não vendeu muito, mas passados poucos meses, já no ano de 2002, editam “Grit” que os coloca de novo nas tabelas de vendas.
Finalmente em 2005 é editado o incompreensivelmente esquecido “The Deep End”, um disco que surge na mesma linha de “Grit”, viajando por vezes até “The Nightly Disease” na obscuridade de alguns temas, nos ambientes tensos que se sentem à medida que vamos ouvindo o disco. Um disco excepcional.
01 - Kids Are on High Street
02 - On Your Side
03 - Hold on to You
04 - Stories from the Streets
05 - Running Out of Time
06 - Lost Gospel
07 - Elektro Vakuum
08 - Subterranean Sunlight
09 - Hard to Come Back
10 - Ramona
11 - Slow Builder
12 - Sail Away
Classificação - 8/10
07/03/06
Homenagem... Ali Farka Touré
Ali Farka Touré nasceu no Mali no ano de 1939.
Foi, em minha opinião, um dos melhores guitarristas de sempre. Um bluesman africano cuja guitarra tinha um som único e inolvidável.
Gravou discos com Taj Mahal (outro grande nome do Blues), Chieftains e Ry Cooder. Em dueto com Ry Cooder editou no ano de 1994 o soberbo Talking Timbuktu que venceu o Grammy para o melhor disco de World Music desse ano. Nos dias de hoje ainda é considerado um dos melhores discos de sempre de World Music.
Tive a felicidade de assistir a um espectáculo seu no ano passado em Lisboa, Monsanto. Numa noite fria, a sua música aqueceu os presentes que apesar serem poucos saíram de lá extasiados com o dedilhar e a simpatia de Ali Farka Touré.
Deixou-nos hoje, dia 07 de Março de 2006.
O mundo musical fica mais pobre.
África perde um dos seus melhores músicos.