Um exercício de estilo
Quando a música é um vício... um "veneno" salutar
"Toxicidade" - Tema dos GNR - Álbum "Rock In Rio Douro"
30/04/09
Ao vivo... Zucchero
Pelo mundo... Remmy Ongala

Há quem diga que na Tanzânia, Remmy Ongala é mais conhecido do que o próprio presidente da república. Ele e a sua Orchestra Super Matimila desenvolvem toda a sua actividade musical a partir de Dar Es Salaam, antiga capital da Tanzânia e onde estão situados a maior parte dos agentes económicos e sendo praticamente o centro da decisão política, apesar da capital ser Dodoma desde 1973.
Remmy Ongala como músico iniciou-se na bateria e mais tarde passou à guitarra e é responsável por uma grande parte dos mais excitantes e envolventes temas da música africana, graças ao cruzamento muito conseguido do som da guitarra soukous (tipicamente do Zaire, país onde nasceu, na região de Kivu e de onde emigrou para a Tanzânia em 1968), com ritmos tanzanianos, latinos e algumas influências da música das Caraíbas, aliando a este cocktail musical a sua soberba voz. As suas canções são normalmente longas, com extensos solos de guitarra que nos maravilham com aquele som típico que só os africanos conseguem obter desse instrumento.
Através da sua música, Remmy Ongala tenta ir mais longe e evitar que ela seja somente uma forma de fazer as pessoas dançar através do seu ritmo contagiante. Para isso, foca sempre questões sociais nas letras, abordando imensos temas como por exemplo a sida, a corrupção governamental, as injustiças sociais, e uma imensidão de assunto que, infelizmente, são comuns e retratam a realidade da maioria dos países do continente africano, continente esse que tanto nos encanta com as suas maravilhas naturais como nos entristece e constrange com a sua realidade social.
África é um continente único, quer a nível musical quer em termos místicos. Talvez seja por isso que quando escutamos um disco de música tipicamente africana seja impossível ficarmos impávidos e serenos à escuta. Existe algo nos toca e nos faz vibrar, e a música de Remmy Ongala é um desses casos.
Discografia selectiva:
1990 – Songs For The Poor Man
1991 – Mambo
1996 – Sema
29/04/09
Ao vivo... Super Bock Super Rock 2006

28/04/09
Ao vivo... David Byrne
27/04/09
Dan Deacon - Bromst

Ao vivo... David Byrne
26/04/09
Bob Dylan - Together Through Life

24/04/09
Pelo mundo... Guo Brothers

Oriundos de uma família pobre, os dois irmãos desenvolveram um grande trabalho em termos de pesquisa da música popular e tradicional, chinesa desde as mais remotas zonas até às grandes cidades A sua música tocada somente com dois instrumentos tradicionais chineses, graças à forte influência das flautas, transmite-nos sensações de prazer, um prazer relaxante que nos leva a “viajar” por esse imenso país que é a China.
Apesar de residirem na China, a sua música não obteve grande sucesso a nível interno, sendo apenas reconhecida internacionalmente.
Em 1995 editaram “Our Homeland” e em 1997 "Music Of China".
DISCOGRAFIA
1990 – Yuan
1995 – Our Homeland
1997 – Music Of China
Ao vivo... Peter Gabriel
23/04/09
D'Outrora... Afrika Star
Perg. – Além de cantares no grupo, também cantas a solo, tendo inclusivamente concorrido ao festival da canção. Fala-nos da tua carreira a solo.
Resp. – O gravar a solo é secundário. O objectivo que tive no cantar a solo, foi concorrer ao festival da canção, mas a minha canção não foi apurada. Agora vou concorrer ao festival da canção que o Stress está a organizar, em que como se sabe, vão estar presentes algumas das canções que o júri não apurou.
Perg. – No próximo dia 3 de Maio vocês vão arrancar para a Europa, numa tournée em que irão actuar no Luxemburgo, Itália, França, Holanda. Fala-nos um bocado, acerca disso.
Resp. – Nós, todos os anos fazemos essa tournée e o público reage bem à nossa música. A maioria do público que temos nesses espectáculos, é público cabo-verdiano, mas também vão alguns estrangeiros. Por vezes até temos que prolongar as nossas tournées, porque o público exige. Os países onde temos mais sucesso, é na Itália e na França. O público gosta de ouvir as nossas músicas.
Perg. – Em termos de planos para o futuro, o que é que vocês têm planeado?
Resp. – Além dessa tournée e do LP, estamos a pensar organizar um festival de reggae que contará com a presença de Peter Tosh e dos Culture, mas estas presenças ainda não estão confirmadas. Estamos também a pensar em organizar um espectáculo que durará dois dias, e para isso pensamos levar lá os Ferro e Fogo e os UHF. Este espectáculo ainda está em fase de estudo.
FIM
Ao vivo... Go Graal Blues Band

João Alain, guitarrista da saudosa Go Graal Blues Band. Na minha opinião, um dos melhores guitarristas de sempre da música portuguesa. Após o final do grupo, e pelo que sei e que carece de confirmação, João Alain colaborou com alguns músicos como músico de estúdio mas não voltou aos palcos nem a nenhum outro projecto musical que tenha visto registado em disco a sua actividade.
22/04/09
D'Outrora... Afrika Star
Perg. - Jô, em primeiro lugar gostava que me dissesses qual a formação actual do grupo.
Resp. – O grupo actualmente é formado por mim, que sou o vocalista; no baixo temos o Joaquim, o guitarra solo é o Jorge, contra viola solo é o Pedro, viola ritmo é o Zé, na bateria o Manuel e temos um director que é o Zeca.
Perg. – Quais os objectivos que pretendem atingir ao fazer a divulgação da música de Cabo Verde?
Resp. – Nós tentamos mostrar às pessoas que a música de Cabo Verde merece que lhe seja dada mais atenção, e para isso divulgamo-la, apesar do pouco apoio que temos a nível editorial. Em Portugal já existem cerca de doze agrupamentos de música Cabo-Verdiana e aos poucos está-se a implantar, mas quando tivermos mais apoio por parte das editoras, ainda será maior.
Perg. – Em termos de discos, como é que vão os Afrika Star?
Resp. – No final do ano passado editámos o LP “Puli S. Bento” e em Abril deste ano editámos o LP Afrika Star 82. Neste próximo disco, todos os temas vão ser originais e serão cantados em crioulo, na sua maioria.
Perg. – Os vossos discos são difíceis de encontrar no mercado. Não haverá um desinteresse por parte da editora na divulgação da vossa música?
Resp. – A editora tem-se mostrado interessada em nós, mas não nos tem dado apoio promocional, devido, possivelmente, a condições financeiras. Inclusivamente, há certos trabalhos que deviam ser feitos pela editora e somos nós que os fazemos, como por exemplo a promoção dos discos pois somos nós que os levamos às rádios. Esse tido de trabalho devia ser feito pela editora, mas não é isso que acontece.
Perg. – Porquê? Por falta de dinheiro?
Resp. – Não é por falta de dinheiro. Eles não têm feito promoção, nem na rádio nem nos jornais. Sinceramente não sei porquê, ainda estou para entender isso. As discotecas até se recusam a receber os nossos discos, devido a esse pouco apoio. Outro defeito que a nossa editora tem é que se preocupa mais em chegar ao público Cabo-Verdiano, somente.
...
Ao vivo... Coldplay
Local - Pavilhão Atlântico
Observações - Sala esgotada para aquele que foi um dos melhores concertos de 2005, apesar de Chris Martin, por várias vezes, ter-se esquecido das letras das canções. Um bom espectáculo com uma parte verdadeiramente espectacular em que Chris Martin desaparece do palco e aparece no meio do público a cantar.
21/04/09
20/04/09
Ao vivo... Spain
17/04/09
Pelo mundo... Amadou & Mariam

Em 1980 decidem casar e dar início a uma parceria, também em termos musicais. Até 1985 Amadou desenvolve uma intensa carreira a solo onde ganha alguns prémios e obtém relativo sucesso e nesse mesmo ano fazem os primeiros espectáculos fora do Mali, mais propriamente no Burkina-Faso e em 1986 mudam-se para a Costa do Marfim em busca de melhores condições de gravação. É que, por incrível que pareça, no Mali as condições eram fracas, apesar de ser um autêntico “viveiro” de músicos de grande qualidade como por exemplo Ali Farka Touré, Fela Kuti ou Salif Keita (que também fez parte dos Les Ambassadeurs du Motel, com Amadou).
Em termos de edições musicais, o grupo começou por lançar várias cassetes produzidas por Maikano, até que em 1994 foram convidados para gravar em Paris, trabalhos esses que nunca chegaram a ser editados e, finalmente em 1998 é lançado o primeiro CD “Sou Ni Tile”, ao qual se sucederam vários discos quer do grupo quer a de Amadou a solo, e em 2002 colaboram com Manu Chao. Esta parceria com um dos mais bem sucedidos músicos de World Music fez com que a sua música começasse a ser mais conhecida a nível mundial e deu nova projecção ao grupo.
Finalmente em 2004 o sucesso e o talento são reconhecidos um pouco por todo o mundo, graças ao fabuloso disco “Dimanche au Bamako” que obtém grande sucesso a nível internacional tendo sido considerado pela crítica, quase unanimemente, como o melhor disco de World Music desse ano. Esse enorme sucesso fez com que iniciassem tournées pela Europa e África, e obtivessem muitos e importantes prémios no mundo da música.
A partir desta altura começaram a colaborar com vários músicos de renome, como por exemplo Damon Albarn e actuaram em vários festivais, um pouco por todo o mundo.
O ano de 2008 trouxe-nos mais uma agradável surpresa (em tom de confirmação), com o disco “Welcome to Mali”, onde colaboraram vários e importantes músicos, como por exemplo Toumani Diabete, Tiken Jah Fakoly, Juan Rozoff, e também o ex-Blur e Gorillaz, Damon Albran na produção. Trata-se de um disco diferente do anterior, onde se nota uma ligeira fusão com ritmos ocidentais, o que dá origem a uma música de “dançante” e contagiante, mas sem perder a identidade com esse país de grandes músicos – Mali -, e esse continente – África –, onde se toca (e que nos toca) de uma forma inigualável e peculiar.
Amadou & Mariam são, sem qualquer dúvida, um dos nomes mais importantes do actual panorama da World Music, neste caso do Mali e de África.
DISCOGRAFIA

16/04/09
15/04/09
Ao vivo... Red Hot Chili Peppers
Local - Pavilhão Atlântico
Observações - Pavilhão completamente esgotado para um excelente concerto da banda liderada por Anthony Kiedis, durante a tournée de promoção a "By The Way", editado em 2002 e que conseguiu obter grande sucesso, quer por parte da crítica quer comercialmente. Os Red Hot Chilli Peppers conseguiram manter o nivel de Californication editado em 1999.
14/04/09
13/04/09
Ao vivo... António Pinho Vargas
11/04/09
Leonard Cohen - Live In London

09/04/09
Ao vivo... Diana Krall
07/04/09
06/04/09
Ao vivo... Eric Clapton
04/04/09
Neil Young - Fork In The Road

03/04/09
Cinematic Orchestra na Aula Magna

Jason Swinscoe, líder e fundador dos Cinematic Orchestra faz-se acompanhar nestes dois espectáculos em Portugal – os únicos na Europa em 2009 - por Phil France, Tom Chant, Luke Flowers, Nick Ramm, e Stuart McCallum.
O espectáculo da Aula Magna no dia 02 de Abril foi fabuloso. Jason Swinscoe e os seus excelentes músicos tocaram temas dos vários álbuns do grupo para uma sala completamente esgotada e incansável nos aplausos, tendo no final e durante cerca de dez minutos, aplaudido de pé os músicos.
Foi uma noite de boa música electrónica com excelentes fusões com um Acid-Jazz de qualidade, com bons solos por parte de todos os músicos e nesses momentos o público permanecia num devoto silêncio, que explodia num aplaudir intenso.
Para fechar a noite, Grey Reverend que tocou na primeira parte interpretou “To Build a Home”, sendo o momento alto da noite.
Apesar de ter sido um bom concerto, ficou a sensação de que o grupo podia ter ido mais longe ao nível do improviso e divagação musical, pois é um colectivo recheado de bons músicos que sabem improvisar e tocar de forma sublime e densa.
Ao vivo... Joe Cocker
02/04/09
D'Outrora... Cinco Estrelas
Perg. – Em relação ao facto de as editoras terem de aceitar grupos, é preciso colocar o problema que por vezes aqueles discos que as editoras vão editar, podem não ter o mínimo de qualidade para serem passados na rádio. Isso é uma realidade, não concordam?
Resp. – (F.H.) Está certo, mas nesse caso eu pergunto: porque razão é que se passa tanta música estrangeira de fraca qualidade? Será que é só por ser estrangeira? Então se há uma grande quantidade de música estrangeira que em termos de qualidade deixa muito a desejar, acho que fraca qualidade por fraca qualidade, o público prefere a nossa música, a música portuguesa. Se em termos de público não existe esse problema porquê essa imposição da música estrangeira?
Perg. – Mas será que não há mesmo esse problema?
Resp. – (F.H.) Eu tenho a certeza que não. Digo-te isto porque contacto muito com o povo. Há um sector do público urbano que prefere a música estrangeira, mas será que quem ouve rádio é só o público das zonas urbanas? Podia fazer-se uma sondagem para ver qual o tipo de música que o público prefere, e os senhores da rádio iam ficar surpreendidos. De certeza que viria a ser mais passada a música portuguesa e isso dar-nos-ia condições monetárias para que pudéssemos desenvolver as nossas condições técnicas, para termos melhor qualidade. É claro que concordamos que se passe música estrangeira na rádio, mas que seja de qualidade. Nós somos pela opinião do intercâmbio musical. Musicalmente somos colonizados pela América e pela Inglaterra, mas não devemos esquecer que a França, Itália e Espanha, são grandes potências musicais.
Perg. – Em Portugal, no que diz respeito a promoção, a vossa editora é a melhor, sem qualquer dúvida. Acham isso fundamental para que um disco obtenha sucesso’
Resp. – (J.A.) Acho que sim.
(J.V.) – É como as latas das salsichas: as que mais se vendem são aquelas a que fazem mais publicidade.
Perg. – E passa-se o mesmo em termos discográficos?
Resp. – (J.V.) Sim, mas tem de haver sempre qualquer coisa, tem que ter um mínimo de qualidade.
Perg. – Através das letras das vossas músicas, o que é que tentam transmitir às pessoas?
Resp. – (J.A.) Tentamos dizer coisas sérias a brincar e criticamos a sociedade, pois a crítica é positiva e é uma forma de diálogo, desde que não seja destrutiva; a partir do momento que é destrutiva, já considero negativa, dizer mal por dizer.
Perg. – Em termos de projectos para o futuro, o que têm?
Resp. – (J.V.) Queremos dar muitos concertos, acabar de pagar o PA. O nosso objectivo é gravar um Lp e esperamos vir a conseguir isso. Talvez saia mais um single nosso depois do verão.
FIM
01/04/09
D'Outrora... Cinco Estrelas
Ao contrário do que muita gente pensa, o agrupamento 5 estrelas que agora editou o seu primeiro disco, já têm quinze anos de experiência musical. Somente ao fim destes quinze anos é que viram o seu trabalho compensado com a gravação do single “Vida Chata / Vampiro”, que promete ser um enorme sucesso. Este grupo é formado por: Félix Heleno, como coordenador geral; José Araújo na guitarra e voz; José Sofia na bateria, José Vítor, no baixo; Zé Fernando, nas teclas e João António nos sintetizadores. Estes são os cinco Estrelas e de seguida passemos a uma entrevista que lhes fizemos, pois eles prometem.
Perg. – Como é que se definem, musicalmente?
Resp. – (José Vítor) Musicalmente… acho que é música de 5 estrelas, só.
(José Araújo) Nós procuramos não estar ligados a nenhum movimento em particular. A música que fazemos é aquela que nos apetece fazer, e se o pessoal gosta ou não gosta, isso não interessa.
Perg. – Inicialmente começaram por ser um grupo de baile e depois passaram para um onda rock. Há quem considere uma evolução natural, mas por outro lado há quem considere existir um aproveitamento pelo facto do rock, dar dinheiro. No vosso caso, trata-se de um aproveitamento para conseguirem gravar um disco, ou é o caso da chamada evolução natural?
Resp. – (J.A.) Nós evoluímos naturalmente, não nos aproveitamos dos outros estarem a gravar para conseguirmos gravar, também. Não fomos atrás dessa gente toda. Fizemos a música que nos apeteceu fazer e depois calhou gravarmos o disco. Agora, se é rock ou não, a malta é que sabe.
(J.V.) Eu acho que sim. O rock abrange uma área grande não é só música da pesada. Pode haver rock mais suave.
Perg. – Agora que já conseguiram gravar um disco, pensam continuar com os bailes?
Resp. – (J.A.) Vamos continuar temporariamente. Vamos fazer os últimos contratos que temos marados e depois queremos dedicar-nos aos concertos o mais depressa possível.
Perg. – Vocês querem-se dedicar aos concertos. Têm estruturas para isso, para uma tournée?
Resp. – (J.A.) Temos. Nós temos uma aparelhagem bastante sofisticada e todo o apoio necessário para tocarmos seja onde for. O que acontece é que há poucos espectáculos e há medo de investir neles. Nós já temos material suficiente para fazer um espectáculo.
Perg.. – Então o vosso problema é a falta de convites?
Resp. – (J.A.) Convites, realmente, surgem poucos porque há falta de promotores de espectáculos e por esse motivo, os espectáculos não existem em grande quantidade. Há também o facto de não sermos conhecidos.
(F.H.) O meio musical é difícil, somos um país pequeno e há poucos promotores. A razão porque ainda temos de fazer alguns bailes, é porque temos os nossos encargos familiares e é natural que se aparecer um contrato com um determinado cachet, ainda tenha de se aceitar. Era com que fosse possível fazer só concertos; seria o ideal. Aí a rádio e a televisão têm uma força extraordinária e a prova está em todo este movimento que se criou e não foi por acaso que os primeiros grupos que apareceram, ganharam todos discos de ouro pelas vendas dos discos. É uma prova de que os portugueses querem música portuguesa. A possibilidade de os grupos se manterem depende muito de uma divulgação que a rádio e a TV deves estar dispostos a dar ao seu público.
(J.V.) Para ajudar nesse sentido, surgiu a lei dos 50% a música portuguesa.
Perg. – Mas essa lei não está a ser cumprida.
Resp. – (J.V.) Para já ainda são os 40% e a partir do próximo ano é que passa aos 50%. Essa lei veio fazer com que as editoras tivessem de lançar grupos pois é preciso música portuguesa.
(J.S.) A rádio, hoje em dia, nem os 40% passa, porque não existe qualquer controlo.