26/02/07

Ao vivo... Simply Red

Data - 25 de Março de 2000
Local - Pavilhão Atlântico
Notas - Uma sala muito despida de público para um concerto morno.

22/02/07

Ao vivo... Suede

Data - 29 de Novembro de 2002
Local - Aula Magna de Lisboa
Notas - Bom concerto com sala quase cheia.

19/02/07

Ao vivo... Fausto

Data - 02 de Abril de 2000
Local - Coliseu do Porto
Notas - Um bom espectáculo e uma das raras oportunidades de se poder assistir a um concerto de Fausto, um dos maiores músicos Portugueses.

18/02/07

Arcade Fire... Neon Bible

Apesar de poder parecer suspeito, Neon Bible, dos Arcade Fire, é já um dos grandes discos de 2007.
Quando um grupo obtém enorme sucesso com o seu primeiro disco, cria-se sempre um estigma relativamente ao que virá a seguir. Todos nos lembramos que “Funeral”, editado em 2004, foi considerado quase unanimemente o melhor disco do ano. Como consequência dessa distinção criou-se uma enorme expectativa e curiosidade sobre como seria o futuro dos Arcade Fire.
Três anos depois surge o muito aguardado segundo álbum, “Neon Bible”. É um disco verdadeiramente fabuloso, um daqueles discos que quanto mais se ouve mais se gosta, em que os temas nunca são iguais pois a cada audição reparamos em pequenos pormenores que se tornam grandes e que nos fazem prestar um verdadeiro culto ao mesmo.
Neon Bible é um disco equilibrado, na linha de Funeral, em que os Arcade Fire jogaram pelo seguro para ultrapassar o famoso estigma. Podiam eventualmente ter arriscado um pouco mais. Neste disco existem verdadeiras pérolas, verdadeiras obras de arte como por exemplo “Ocean Of Noise”, ou “Intervention” de que facilmente se gosta à primeira audição. Por outro lado Building Downtown (Antichrist Television) é uma excelente canção, se bem que mais complexa, diferente.
A título de curiosidade é de referir que o tema “No Cars Go” fez parte do primeiro EP editado pelos Arcade Fire, no ano de 2003.
É sem dúvida alguma um disco obrigatório.

01 – Black Mirror
02 – Keep The Car Running
03 – Neon Bible
04 – Intervention
05 – BlackWave
06 – Ocean Of Noise
07 – The Well And The Lighthouse
08 – Building Downtown (Antichrist Television)
09 – Windowsill
10 – No Cars Go
11 – My body Is A Cage

Nota: 9/10

17/02/07

D'Outrora... Zé da Ponte

Zé da Ponte, dos Salada de Frutas, após uma entrevista feita pelo autor deste Blog no inicio dos anos 80

15/02/07

Ao vivo... Rolling Stones

Data - 27 de Setembro de 2003
Local - Estádio de Coimbra
Notas - Concerto de inauguração do Estádio Municipal de Coimbra. Na primeira parte tocaram os Xutos e Pontapés, na segunda os Primal Scream e para fechar os Rolling Stones.

13/02/07

A descobrir em 2007

Early Years
Grupo formado em Londres no ano de 2004, por David Malkinson na voz e guitarra, Roger Mackin na guitarra e Phil Raines na bateria. A sua música começou por passar na londrina XFM, obtendo grande aceitação por parte dos ouvintes.
The Great Awakening foi o primeiro EP do grupo editado durante o mês de Janeiro, sendo notórias as influências dos Verve e um pouco dos Spiritualized (não tão experimental).
Para Fevereiro está prometido um álbum a editar pela Beggars Banquet que, como se sabe, é sinónimo de qualidade.
Uma grande promessa para 2007.

10/02/07

Ao vivo... Beatnicks

Data - 19 de Julho de 1984
Local - Rock Rendez Vous
Notas - Tó Leal era o vocalista da banda na altura. Um som Pop suave e melódico caracterizava a banda. Este concerto foi integrado na tourné de promoção ao álbum "Aspectos Humanos" que, apesar de não ser um mau disco, ficou muito aquém relativamente a vendas.

09/02/07

Que é feito de... The Knack?

Os The Knack formaram-se em Los Angeles nos anos 70, com Doug Fieger na voz e guitarra ritmo, Berton Averre na guitarra solo, Prescott Niles no baixo e Bruce Garry na bateria.

Num estilo musical rock / punk editaram o seu primeiro álbum”Get The Knack” em 1979 tendo obtido um enorme sucesso graças ao tema “My Sharona” que chegou a liderar as tabelas de vendas um pouco por todo o mundo. Este é um daqueles casos em que um grupo não soube lidar com o sucesso obtido. A sua constante recusa em dar entrevistas fez com que a crítica fosse verdadeiramente implacável para com os seus trabalhos.

Ainda durante 1979 editam o seu segundo disco “…But The Little Girls Understand” que, escusado será dizer, foi um verdadeiro fracasso. Aqui a banda começou a decair em termos de popularidade e qualidade musical nunca voltando a conseguir atingir algum êxito com os seus trabalhos, apesar de editarem discos com uma certa regularidade, exceptuando o período sabático de 1981 a 1991. Em 1991 reaparecem com o disco “Serious Fun” estando a bateria a cargo de Terry Bozzio. Sem qualquer tipo de sucesso o grupo fez mais uma pausa de 1991 a 1998 e depois voltou aos discos acontecendo mais do mesmo: fracasso.

Que é feito deles?

Discografía:

1979 - Get The Knack
1979 - …but The Little Girls Understand
1981 - Round Trip
1991 - Serious Fun
1998 - Zoom
2001 - Normal As The Next Guy
2002 - Live From the Rock ‘N’ Roll Funhouse
2003 - Re-Zoom

08/02/07

Ao vivo... Tindersticks

Data - 19 de Outubro de 2003
Local - Coliseu do Porto
Notas - Mais um bom concerto dos Tindersticks.

05/02/07

Ao vivo... Guitar Summit

Data - 08 de Março de 1997
Local - Centro Cultural de Belém
Notas - Numa onda de Jazz, um concerto que não deixou grandes memórias.

04/02/07

The Good, The Bad, & The Queen... The Good...

The Good, The Bad & The Queen é o primeiro super grupo a aparecer em 2007, sendo formado por Damon Albarn dos Blur e Gorillaz, Simon Tong dos Verve, Tony Alen baterista que acompanhava Fela Kuti e Paul Simonon baixista dos Clash.
Este seu primeiro trabalho intitulado “The Good, The Bad & The Queen” é desde já um sério candidato ao melhor disco de 2007. Um disco equilibrado com doze boas canções, algumas com um leve cheiro a Blur, outras a fazer lembrar o inicio dos anos 80 e para terminar, um tema verdadeiramente apoteótico, que dá nome ao álbum “The Goo, The Bad and The Queen”. O espírito dos Blur, Verve, Clash, e dos ritmos de Fela Kuti (se bem que aqui poder-se-ia ter ido mais longe) estão presentes neste disco.
Um disco obrigatório e que se deve ouvir muitas vezes.

Nota : 9/10.

03/02/07

Momentos... Ferro e Fogo

Ferro e Fogo em palco no Rock Rendez-Vous no início dos anos 80

02/02/07

Que é feito de... Lene Lovich?

Lene Lovich nasceu em 30 de Março de 1949 na Jugoslávia. Filha de pais britânicos passou parte da sua infância em Detroit, onde residiu até aos 13 anos. Com essa idade foi para Inglaterra com a mãe. Depois de uma breve passagem por Hull, Lene Lovich ruma a Londres onde começa a despertar o seu interesse pelo mundo das artes, principalmente teatro. Chega a frequentar a Central Schol Of Art, onde toca saxofone e participa numa banda de funk com Les Chapell que viria a ser o seu principal colaborador.

Em 1979 edita o seu primeiro trabalho para a editora Stiff intitulado “Stateless” que obtém um estrondoso sucesso principalmente graças ao tema Lucky Number, que hojeem dia é um tema obrigatório quando se recorda a música do final dos anos 70, início dos anos 80. Um disco de grande qualidade.

A partir desta altura a sua carreira decaiu bastante com a edição de Flex em 1980 que já obteve um relativo fracasso. Seguiu-se em 1982 “No Man’s Land” que também fracassou. Após estas desilusões Lene Lovich retira-se regressando em 1990 com March, editado pela Pathfinder, que é um verdadeiro desastre em termos comerciais. Pelo meio participa em temas com os Erasure, Nina Hagen e Giuni Russo.

Em 2005 Lene Lovich tenta novamente o seu regresso com “Shadows And Dust” trabalho editado pela Stereo Society. Nova desilusão.

Curiosamente, Lene Lovich foi considerada no início dos anos 80, um dos nomes mais importantes da New Wave, ao lado de Nina Hagen. Tão depressa apareceu como desapareceu.

Que é feito dela?

01/02/07

Ao vivo... Patxi Andion

Data - 23 de Março de 2000
Local - Coliseu do Porto
Notas - Ainda hoje me custa a acreditar que assisti a um concerto de Patxi Andion. Músico que marcou a minha infância, autor de muitas das mais belas canções espanholas dos anos 70 e 80. Há mais de dez anos que Patxi Andin não actuava ao vivo. Veio a este concerto organizado pelos professores do Porto, devido a ele ser professor. Patxi Andion tinha lançado um disco recentemente, intitulado "Nunca... Nadie" e ao que consta nunca mais voltou a tocar ao vivo. Simpático e comunicativo, Patxi Andion proporcionou, seguramente, um dos concertos da minha vida. Não só da minha, talvez da vida de todo o público presente que esgotou completamente esta sala do Porto.