08/10/12

Setlist... Leonard Cohen


Setlist do concerto de Leonard Cohen, no Pavilhão Atlântico

01 - Dance Me To The End Of Love
02 - The Future
03 - Bird On The Wire
04 - Everybody Knows
05 - Who By Fire
06 - Darkness
07 - Sisters Of Mercy
08 - That's No Way To Say Goodbye
09 - Amen
10 - Come Healing
11 - In My Secret Life
12 - Going Home
13 - Waiting For The Miracle
14 - Anthem

(Intervalo)

15 - Tower Of Song
16 - Suzanne
17 - The Guests
18 - Night Comes On
19 - The Gipsy's Wife
20 - The Partisan
21 - Democracy
22 - Coming Back To You (Int. pelas Webb Sisters)
23 - Alexandra Leaving (Int. por Sharon Robinson)
24 - I'm Your Man
25 - Hallelujah
26 - Take This Waltz

(Encore 1)

27 - So Long, Marianne
28 - First We Take Manhattan

Encore 2

29 - Famous Blue Raincoat
30 - Closing Time

Encore 3

31 - I Tried To Leave You
32 - Save The Last Dance For Me (Drifters Cover)

28/09/12

Ao vivo... Sharon Van Etten

Data - 26 de Setembro de 2012
Local - Discoteca Lux
Notas:
- Será que em termos musicais, exitem noites perfeitas?
- Será que ao nível de concertos, existem concertos perfeitos?
- Será que ao nível de ambiente numa sala, existem ambientes perfeitos?
Sim, existem.
Apesar de ser pouco provável, foi o que se passou no concerto que assinalou a estreia de Sharon Van Etten em palcos portugueses.
Com apenas 31 anos de idade (26 de Fevereiro de 1981) e detentora de três excelentes discos, "Because I Was Love" de 2009, "Epic" de 2010 e "Tramp" de 2011, Sharon Van Etten encantou a bem composta plateia que esteve presente na excelente sala do Lux.
Com um alinhamento que percorreu os três trabalhos já editados, a interacção com o público foi de tal forma que Sharon chegou a tocar, no encore, uma música a pedido de um fan, pedindo antecipadamente desculpas por qualquer engano pois era um tema que já não tocava há bastante tempo, acrescentando ainda ser esse "One Day" um dos temas preferidos da sua mãe; dentro do campo das dedicatórias, houve ainda outra, desta feita com "Leopard", cujo nome alterou para "Leopardo", para dessa forma o dedicar a alguém que veio de Itália, propositadamente para assistir a este concerto.
Durante os cerca de 90 minutos que durou a bela viagem que nos foi proporcionada pela voz, música e simpatia de Sharon Van Etten, que começou com o poderoso tema "All I Can", foi ainda possível ouvir canções de amor, como por exemplo "Love More", ou canções de raiva, como por exemplo "I'm Wrong", com um final soberbo e caótico, com o nível de decibéis a subir até um patamar quase ensurdecedor, sendo visíveis expressões de espanto nos rostos do público, e muito mais, muitos outros belos temas que nos transportaram, inebriaram e enfeitiçaram, de tal forma que nem tivemos a noção do tempo que passou, e quando ela se despediu, foi como se um clique nos despertasse e trouxesse de volta à realidade, uma realidade que não desejávamos, pois não era desejo de ninguém que o concerto terminasse, e perante tanta insistência, ela acedeu e regressou ao palco.
Perguntou se queríamos mais uma canção de amor ou uma canção de rock e disse para levantarmos o braço conforme o nosso desejo; fizemos batota e erguemos o braço para os dois casos, como se fossemos uma criança a ter de optar entre um rebuçado ou um pedaço de chocolate, e ela pactuou com a nossa batota e fez-nos a vontade, tal como nós faríamos à criança, só para a ver feliz.
Foram mais duas canções, "I Line", canção que, segundo disse, compôs para Neil Young (pediu-nos para lhe dizermos, se o víssemos), e "Love More", do álbum "Epic", tema que fez com que Bon Iver e National a descobrissem, e estas duas canções encerraram um dos melhores concertos deste ano de 2012, tendo toda a gente abandonado a sala com um ar de satisfação enorme.
Na minha opinião, um dos melhores concertos deste ano.

17/08/12

Ao vivo... Imperial Tiger Orchestra e Hamelmal Abate

Data - 21 de Julho de 2012
Local - Castelo de Sines
Notas - Havia uma certa expectativa relativamente ao concerto que juntava a Imperial Tiger Orchestra, oriunda da Suíça, com Hamelmal Abate, da Etiópia.
Se a Suíça é um país sem grande tradição musical, o mesmo já não se pode afirmar da Etiópia, pois como todos sabemos, em África, a música "corre" nas veias de uma forma única, bastando uns pequenos ruídos ou sons para que o ambiente se torne numa festa, e foi isso que aconteceu eu Sines.
O resultado da fusão da Imperial Tiger Orchestra, fundada em Genebra por Raphael Anker no ano de 2007, com a voz de Hamelmal Abate foi muito interessante e contou ainda com dois bailarinos etíopes, que funcionaram como a "cereja no topo do bolo", num concerto extremamente alegre, cheio de ritmo e grande qualidade musical, apesar de em certos momentos ser um estilo algo complexo, devido à fusão de duas sonoridades muito diferentes, mas que no final resultam muito bem, em que o jazz europeu se funde com a música tradicional etíope, e que por sua vez se fundem com o Jazz Etíope, criando aquilo a que se pode chamar euro-ethio-jazz.

Formação:

Hamelmal Abate - Voz
Raphael Anker - Trompete
John Menoud - Saxofones Barítono e Alto
Alexandre Rodrigues - Teclados
Cyril Moulas - Baixo, Phin, Guitarra, Krar
Julien Israelian - Bateria
Luc Détraz - Kebero e Naal
Getu Tirfe - Dança
Emebet Tizazu - Dança

14/08/12

Dead Can Dance... Anastasis

Dezasseis anos após a edição do último disco de originais, "Spiritchaser" de 1996, os Dead Can Dance - na minha opinião, um dos expoentes máximos da qualidade musical - estão de regresso aos discos, com este "Anastasis".
Ao décimo disco de originais, o grupo formado por Brendan Perry e Lisa Gerrard, na Austrália em 1981, abandona a sua editora de sempre, a 4 AD, e grava para a Pias Recordings.
Não estando perante um disco que apresente algo de novo em relação aos álbuns editados pelo grupo, "Anastasis" é mais um trabalho de grande nível, o que acaba por não surpreender, pois uma das características dos Dead Can Dance é não conseguirem editar discos de fraca qualidade, e para provar isso basta percorrer, até de forma aleatória, a sua discografia, desde "Dead Can Dance" de 1984 até este "Anastasis", de 2012.
Mesmo estando praticamente inactivos durante os últimos dezasseis anos, os Dead Can Dance conseguem manter o nível qualitativo de uma música que funde vários estilos de uma forma única e que nos leva numa viagem de cerca de cinquenta minutos, durante a qual percorremos vários continentes através de sons e cheiros criados subtilmente, que nos transportam até ao continente asiático, ou ao africano, ou ao europeu, sem nunca perder a identidade do grupo e a sua forma de interpretar uma música muito própria mas abrangente, na qual momentos de densidade contagiante e mágica da voz de Brendan Perry, contrastam com momentos de beleza melódica e inebriante da voz de Lisa Gerrard, e essa conjugação de vozes e sons, acaba por nos prender e seduzir durante a audição de um disco extremamente equilibrado, sem pontos fracos ou fortes, do qual não é possível destacar uma música, mas sim um conjunto composto por todos os oito temas que o compõem, que fazem parte de algo que nos satisfaz ao juntar duas excelente vozes, que somente em "Return Of The She-King" funcionam em dueto, mas que graças aos exercícios vocais aliados à beleza sonora do grupo, fazem de "Anastasis" um dos melhores trabalhos do corrente ano, o que, como referi no início, não surpreende, pois tem o "selo de garantia" Dead Can Dance.

01 - Children of The Sun
02 - Anabasis
03 - Agape
04 - Amnesia
05 - Kiko
06 - Opium
07 - Return Of The She-King
08 - All In Good Time

Nota - 8.8/10

P.S. - Os Dead Can Dance vão actuar na Casa da Música no próximo dia 24 de Outubro, num concerto para o qual os bilhetes esgotam em hora.

08/08/12

Ao vivo... Marc Ribot y Los Cubanos Postizos

Data - 21 de Julho de 2012
Local - Castelo de Sines
Notas - Marc Ribot, considerado por muitos como um dos melhores guitarristas da actualidade, apresentou-se no Festival Músicas do Mundo com o seu projecto mais conhecido, Marc Ribot Y Los Cubanos Postizos, e que foi criado em 1998.
Com bastantes influências da música anglo-saxónica, fundida com ritmos cubano em alguns momentos, o resultado final acaba por ser muito interessante, se bem que em algumas partes se torne monótono, mas essa monotonia acaba por surgir de forma natural, devido ao contagiante ritmo da música cubana, pois quando há uma alteração do estilo cubano para o estilo anglo-saxónico surge uma quebra de ritmo, ou um ritmo menos apelativo ao movimento dos corpos.
Marc Ribot Y Los Cubanos Postizos, são um projecto que vale a pena descobrir e que é formado por:

Marc Ribot - Guitarra e voz
Anthony Coleman - Piano
Brad Jones - Baixo
Ej Rodriguez - Bateria e percussões
Horácio "El Negro" Hernandes - Percussões

04/08/12

Baxter Dury... Happy Soup

Baxter Dury nasceu no dia 8 de Novembro de 1972, em Inglaterra.
Filho de Ian Dury, começou as suas aventuras musicais aos 30 anos, começou as suas aventuras musicais aos 30 anos, com a edição em 2002 do disco "Len Parrot's Memorial Lift", editado pela  Rough Trade dois anos após  morte do pai, o criador do   já clássico "Sex and Drugs and Rock N Roll", que faleceu no dia 27 de Março de 2000, vitima de cancro.
Após uma relativa boa aceitação por parte do público do seu primeiro disco, Baxter Dury editou em 2005, ainda para a Rough Trade, "Floor Show", disco que foi bem recebido pela critica em geral, e que funcionou como confirmação do seu talento musical num estilo Indie-Pop, com a sua forma suave de tocar e cantar.
Após um intervalo de 6 anos, Baxter está de volta às edições discográficas, com este "Happy Soup", editado pela Regal.
Neste disco são evidentes as influências do estilo musical que o pai, Ian Dury, desenvolveu durante toda a sua carreira, com um pouco de New Wave à mistura com um pop ligeiro e alguns bons pormenores instrumentais.
"Happy Soup" é um disco equilibrado, que tanto navega pelos mares da New Wave como pelo Dream Pop suave, chegando mesmo a aproximar-se de uma toada mais comercial com o tema de abertura, "Isabel", uma canção bem ritmada, com um refrão bem colocado e bons pormenores ao nível de guitarras, o que acaba por ser uma constante ao longo dos dez temas que fazem parte do disco, do qual dificilmente se consegue destacar um, música, pois todos eles são de bom nível.
Se em alguns casos existe um certo abuso no uso de coros, como por exemplo "Claire", outros  há em que eles surgem de uma maneira perfeita, num disco de bom nível, editado por um músicos que ao terceiro disco consegue manter os níveis de qualidade dos anteriores, sendo portanto, alguém a seguir com atenção.

01 - Isabel
02 - Claire
03 - Leak At Disco
04 - Afternoon
05 - Happy Soup
06 - Trellic
07 - Picnic On The Edge
08 - Hotel in Brixton
09 - The Sun
10 - Trophies

Nota - 7.9/10

03/08/12

Ao vivo... Oumou Sangaré e Béla Fleck

Data - 20 de Julho de 2012
Local - Castelo de Sines
Notas - Não é possível negar alguma expectativa quanto ao resultado final da colaboração de Béla Fleck, considerado o melhor banjoísta da actualidade, com a excelente voz da cantora do Mali, Oumou Sangaré.
Ha cerca de sete anos, Béla Fleck deslocou-se a África, continente de onde é oriundo o banjo, e de imediato se apaixonou, não só pelo continente, como também pela música africana, e é na sequência dessa paixão que surge este projecto, com uma das melhores cantoras do continente e com quem gravou o disco "Throw Down Your Heart, Africa Sessions, Part. 2" que venceu o Grammy para o melhor trabalho de World Music, no ano de 2011, e que foi, também, o 14º Grammy para Béla Fleck.
Como defensora acérrima dos direitos das mulheres e de grande intervenção política, Oumou Sangaré, não deixou de fazer uma breve referência ao que se tem passado ultimamente no seu país, Mali.
Musicalmente falando, foi um concerto muito bom, com músicos de grande nível, que proporcionaram bons momentos e com grande animação.

Formação:

Oumou Sangaré - Voz
Béla Fleck - Banjo
Will Calhoun - Bateria e percussões
"Benogo" Diakite - Kamele N'Goni
Alioune Wade - Baixo
Dandjo Sidibe - Coros

Setlist... Peter Gabriel

Setlist do concerto de Peter Gabriel no Festival Super Bock Super Rock de 2012

01 - Heroes (David Bowie Cover)
02 - Intruder
03 - Secret World
04 - Après Moi (Regina Spektor Cover e dueto com R. Spektor)
05 - San Jacinto
06 - Diggin In The Dirt
07 - Signal To Noise
08 - Downside Up
09 - The Rhythm Of The Heat
10 - Red Rain
11 - Solsbury Hill
12 - Biko

Encore

13 - In Your Eyes
14 - Don't Give Up

02/08/12

Ao vivo... Dead Combo

Data - 21 de Julho de 2012
Local - Castelo de Sines
Notas - Os portugueses Dead Combo passaram pelo Festival Músicas do Mundo para a abertura do segundo dia do primeiro fim-de-semana, proporcionando um bom concerto. Se momentos há em que a música do grupo aborrece um pouco, noutros momentos consegue empolgar, criando um misto de quase sonolência com excitação e empolgamento.
Neste concerto, o grupo contou com a colaboração daquele que é considerado por muita gente um dos melhores guitarristas da actualidade, Marc Ribot, e ainda com o português Alexandre Frazão na bateria, e foi nessa altura que a música do grupo soou melhor, pois ganhou mais ritmo e foi visível o prazer dos músicos em palco.

Setlist... Rita Ora

Setlist do concerto de Rita Ora no Emirate Stadium (Londres)

01 - Intro
02 - Roc the Life
03 - How We Do (Party)
04 - Hot Right Now
05 - Shine your Light
06 - R.I.P.

26/07/12

Ao vivo... Frigg

Data - 20 de Julho de 2012
Local - Castelo de Sines
Notas - Oriundos da Finlândia, os Frigg apresentaram-se em Sines para uma dança colectiva, com o seu folk a fazer lembar "Bluegrass" e que o próprio grupo auto-denomina como "Nordgrass". Com uma música assente em violinos, violas e contrabaixo e uma boa disposição em cima do palco, foi com imensa facilidade que o grupo conseguiu transmitir para a plateia um ambiente de festa.
Logo aos primeiros acordes do grupo, uma onda de alegria propagou-se pela assistência que quase enchia o recinto e criou-se um ambiente de grande festa, no entanto, ao fim de algum tempo a música dos Frigg torna-se algo repetitiva, mas nem isso fez com que a alegria fosse quebrada, e este septeto que já tem uma longa carreira com seis discos editados, proporcionou um concerto muito agradável.

Formação:

Alina Jarvela - Violino
Tero Hyvaluoma - Violino
Tommi Asplund - Violino
Antti Jarvela - Contrabaixo
Thomas Logren - Guitarra
Petri Prauda - Bandolim, Cistre e Gaitas

Ao vivo... L'Enfance Rouge com Lofti Bouchnak

Data - 20 de Julho de 2012
Local - Castelo de Sines
Notas - O projecto L'Enfance Rouge que inclui elementos franceses e italianos e que desenvolve um estilo musical muito próximo do rock progressivo, apresentou-se nesta edição do Festival Músicas do Mundo com o tunisino Lofti Bouchnak, considerado um dos melhores intérpretes da canção árabe.
Se os L'Enfance Rouge eram repetentes no festival, já Lofti Bouchnak fazia a sua estreia, e a expectativa em ver como é que ia resultar esta fusão de dois estilos tão diferentes, aparentemente incompatíveis, era imensa, e, para surpresa de todos, apesar de algumas sonoridades mais estranhas às quais se aliava a postura dos músicos em palco, resultou plenamente.
O contraste de uma postura repleta de energia por parte dos elementos dos L'Enfance Rouge, com a postura mais sóbria e discreta dos músicos de Bouchnak e ainda com o seu fantástico dançar gestual, criaram um ambiente que enfeitiçou o público, fazendo com que o mesmo ficasse perplexo a olhar para o palco e que, no final do concerto, fosse visível nos rostos dos espectadores um enorme ar de satisfação.
Um espectáculo de de grande nível.
O grupo era composto por:

Lotfi Bouchnak - Voz
François R. Cambuzat - Guitarra e voz
Chiara Locardi - Baixo e voz
Jacopo Andreini - Bateria
Addelhakim Kayed - Alaúde (oud)
Abdelmajid Ben Adfallah - Violino
Ahme d Chaibi - Qânun

25/07/12

Ao vivo... Al-Madar

Data - 20 de Julho de 2012
Local - Castelo de Sines
Notas - Liderado pelo libanês Bassam Saba, o projecto Al-Madar da New York Arabic Orchestra, pretende estabelecer através de sonoridades e ambiências musicais, uma circunferência (significado de Al-Madar) entre a música árabe e toda uma panóplia de sons originários de uma grande e cosmopolita cidade como New York.
Acompanhado pelo ensemble Al-Madar, composto por quatro músicos oriundos da orquestra, Bassam Saba apresentou-se nesta edição do Festival Músicas do Mundo em Sines para nos apresentar temas do álbum editado em 2010, "Wonderful Land".
A fusão da música de raiz árabe de tradições milenares, com a música anglo-saxónica de cariz mais moderno, resulta de forma brilhante e consegue cativar o público, apesar de em alguns momentos parecer algo muito estranho, mas esse é um dos fascínios da chamada "World Music", principalmente quando entra pelo campo da fusão de vários estilos musicais.
A formação que tocou em Sines, foi:

Bassam Saba - Alaúde (oud), Nay, Saz, Flauta Ocidental e Violino
April Centrone - Bateria e Percussões
Timba Harris - Violino e Trompete
Gyan Riley - Guitarras
Brian Holtz - Baixo

11/06/12

Pulseira... Festival para Gente Sentada

Pulseira do Festival para Gente Sentada, edição de 2012

04/06/12

Setlist... Bruce Springsteen

Setlist do concerto de Bruce Springsteen no Rock in Rio 2012, Lisboa.

01 - We Take Care Of Our On
02 - Wrecking Ball
03 - Badlands
04 - Death To My Hometown
05 - My city Of Ruins
06 - Spirit In The Night
07 - Because The Night
08 - No Surrender
09 - She´s The One
10 - I'm On fire
11 - Shackled and Drawn
12 - Wait In' On  Sunny Day
13 - The River
14 - Lonesome Day
15 - We Are Alive
16 - Thunder Road
17 - Born In The USA
18 - Born to Run
19 - Glory Days
20 - Hungry Heart
21 - Dancing In The Dark
22 - Thent Avenue Freeze-Out

27/05/12

Setlist... Smashing Pumpkins

Smashing Pumpkins no Rock in Rio 2012, 26 de Maio de 2012

01 - Zero
02 - Bullet With Butterfly Wings
03 - Today
04 - Starla
05 - The Beginning Is The End Is The Beginning
06 - Quasar
07 - Panopticon
08 - Tonight, Tonight
09  - Ava Adore
10 - Neverlost
11 - The Everlasting Gaze
12 - Oceania
13 - 1979
14 - Cherub Rock
15 - Muzzle
16 - Disarm
17 - Space Oddity (David Bowie Cover)
18 - X.Y.U.
19 - Black Diamond (Kiss Cover)

Setlist... Mastodon

Mastodon no Festival Rock in Rio, dia 25 de Maio de 2012

01 - Black Tongue
02 - Crystal Skull
03 - Dry Bone
04 - Thickening
05 - Octupussy
06 - Stargasm
07 - Blasteroid
08 - All The Heavy Lifting
09 - Spectrelight
10  - Curl Of The Burl
11 - Bedazzled
12 - Blood and Thunder

26/05/12

Setlist... Sepultura - Tambours du Bronx

Sepultura - Tambours du Bronx no Festival Rock in Rio, 25 de Maio de 2012

01 - Misture
02 - Refuse
03 - Sepulnation
04 - Kairos
05 - Mask
06 - Dialog
07 - Structure
08 - Requiem
09 - Fever
10 - Territory
11 - Roots

17/05/12

Recortes... Talkfest (Exposição)

Alguns dos bilhetes já publicados neste blog, que estiveram em Exposição durante a realização do Talkfest - Fórum sobre o futuro dos festivais de música em Portugal, no ISEG.

16/05/12

Recortes... Talkfest (Exposição)

Alguns dos bilhetes já publicados neste blog, que estiveram em Exposição durante a realização do Talkfest - Fórum sobre o futuro dos festivais de música em Portugal, no ISEG.

03/05/12

I Break Horses - Hearts

Por vezes conhecemos pessoas da forma mais estranha que se pode imaginar, mas mais estranho ainda é conhecer-se alguém num fórum de medicina onde se inscrevem muitos hipocondríacos, e vir a formar com esse alguém um grupo musical, indo muito para além dos tradicionais conhecimentos on-line.
Esta pequena história acaba por estar na origem dos I Break Horses, grupo da cidade sueca de Estocolmo. Fredrik Back e Maria Lindén conheceram-se desta maneira, e graças à paixão pela música formaram, no ano de 2008, o grupo que no final de 2011 editou "Hearts", um disco com um pop suave, com uma música muito assente em sintetizadores, distorções de guitarras e uma voz angelical e suave, dentro do característico estilo "Shoegaze" - nascido em Inglaterra, há quem diga pela mão dos My Bloody Valentine.
Foram três anos de intervalo entre a formação do duo e a edição do primeiro disco, três anos que serviram para criar, organizar e cimentar ideias quanto ao objectivo musical pretendido. Apesar do resultado não ser deslumbrante, acabam por sobressair as boas composições, com músicas bem estruturadas e sempre com um fio melodioso e de sedução, graças à extraordinária voz de Maria Lindén, uma voz doce e ternurenta, capaz de criar bons momentos musicais, principalmente em espectáculos ao vivo.

01 - Winter Beats
02 - Hearts
03 - Wired
04 - I Kill Your Love, Baby
05 - Pulse
06 - Cancer
07 - Load Your Eyes
08 - Empty Bottles
09 - No Way Outro

Nota - 7.8/10

P.S. - Os I Break Horses vão passar pelo Primavera Sound, no dia 09 de Junho.

22/03/12

The Horrors



Corria o verão de 2005, quando Faris Badwan (voz), Tomethy Furse (baixo), Joshua Von Grimm (guitarra), Coffin Joe (Bateria) e Spider Webb (teclas), decidem formar os Horrors, ganhando de imediato grande popularidade, não só em Londres, mas também nos arredores da capital londrina.
O visual dos membros do grupo, muito diferente do tipicamente britânico, a sonoridade da banda que, apesar de manter alguma identidade com a música britânica, consegue soltar-se dessas amarras, não tendo aquele som característico dos grupos indie, como por exemplo Oasis ou Stone Roses, e ainda aos frenéticos concertos ao vivo com uma presença em palco cheia de ritmo e energia, catapultaram o grupo para o sucesso, despertando de imediato a atenção da editora Loog Records, para a qual gravam o primeiro single, em 2006, Sheena is a Parasite e Jack The Ripper, e que obtém bastante sucesso.
Seguem-se mais uns singles de sucesso e em 2007 surge o primeiro longa-duração, Strange House, editado pela Polydor que, para além de incluir temas editados em singles, inclui ainda uma série de inéditos, com a característica de serem temas curtos, que proporcionavam, ao vivo, espectáculo de uma energia avassaladora, característica esta que fez com que o ambiente à volta da banda fosse crescendo.
Em 2009, editam “Primary Colours”, trabalho em que a sonoridade da banda mudou substancialmente, graças à co-produção de Geoff Barrow. Editado pela label XL Recordings, o som do grupo aproximou-se mais de ambientes post-punk e góticos, e foi muito bem recebido pela critica independente, tendo sido considerado o álbum do ano pela New Musica Express.
Após mais dois anos de intervalo, o grupo regressa aos discos com Skying, de 2011”, com mais uma alteração na sonoridade da banda, com um som mais leve e directo, simultaneamente menos complexo e denso, num disco de grande nível e com boas canções para serem tocadas ao vivo, à semelhança dos discos anteriores, se bem que este “Skying” parece ter temas mais fortes. Um disco com uma sonoridade que, faz lembrar The Psychedelic Furs.
Uma das grandes expectativas para os festivais deste ano de 2012, eles que já estão confirmados para o Super Bock Super Rock, o tal festival da poeira, dos maus acessos, e de tudo o que pode haver de mau, mas que normalmente

Discografia

2007 – Strange House (Polydor)
2009 – Primary Colours (XL)
2011 – Skying (XL)

21/03/12

Ao vivo... Dream Theater



Data - 26 de Fevereiro de 2012
Local - Coliseu dos Recreios
Notas - Apesar de serem assíduos no que diz respeito a visitas a Portugal, foi a primeira vez que assisti a um concerto dos Dream Theater.

Para este regresso a Portugal, os Dream Theater escolheram os Periphery para a abertura do concerto. Com um estilo muito próximo, o metal progressivo do grupo liderado por Spencer Sotelo acabou por funcionar como uma espécie de aperitivo para os Dream Theater. Não sendo um concerto de grande nível  acabaram por cumprir, e isso foi reconhecido pelo público que não se fez rogado em os aplaudir.

Relativamente aos Dream Theater, a banda do Guitar Hero John Petrucci não desiludiu, apesar de também não ter deslumbrado. Um concerto onde tudo correu bem, com um bom som e bons momentos musicais. A entrada em palco deu-se ao som de Hans Zimmer, enquanto eram projectados pequenos filmes de animação e a música de abertura foi "Bridges In The Sky", do novíssimo álbum "A Dramatic Turn of Events", disco que serviu de base à actuação do grupo.
Com um alinhamento idêntico a toda a tournée, sem variações de concerto para concerto, ao contrário do que a banda fazia outrora, acabou por ser um bom concerto, mas pouco mais.
Não deslumbrou, mas, apesar de tudo, nesta noite fria de Fevereiro, ouviu-se música muito bem executada, mas demasiado previsível, o que contraria um pouco a lógica dos concerto ao vivo.
No entanto, os Dream Theater não desiludiram... cumpriram.

12/03/12

Recortes... Rock Rendez Vous


Cartaz comemorativo dos 6 anos do Rock Rendez Vous, com uma lista de muitos dos grupos que por lá passaram. Assisti a muitos concertos na mítica sala da Rua da Beneficência, em Lisboa, e dos nomes que constam desta lista, lembro-me de ver Adelaide Ferreira, Alarme, Albatroz, Aníbal Miranda, António Variações, Aqui Del Rock, Arte Nova, Beatnicks, Bico D'Obra, CTT, Doyo, Ferro e Fogo, Filhos da Pauta, FM, Frodo, Go Graal Blues Band, Grupo de Baile, Heróis do Mar, Iodo, Jarojupe, Jáfumega, Kamikaze, King Fishers Band, Mala Posta, Mário Mata, Martinis, NZZN, Opinião Pública, Pizzo Lizo, Rádio Macau, Roquivários, Rui Veloso, Salada, Seilasié, Street Kids, Taxi, TNT, Trabalhadores do Comércio, UHF, Vodka Laranja, Xeque Mate.
Estes são os que me lembro, com alguns bons momentos musicais como por exemplo a Go Graal Blues Band, Aníbal Miranda, Rui Veloso, Heróis o Mar, Trabalhadores do Comércio, Roquivários, só para destacar alguns dos bons concertos que houve no RRV.
Ao nível de desilusões, assim à distância, lembro-me dos Bico D'Obra, Seilasié, Filhos da Pauta e Doyo por exemplo.

09/03/12

Perfume Genius - Put Your Back N..2

Depois do excelente "Learning", editado em 2010, a expectativa para o novo trabalho de Perfume Genius era imensa, e, pode-se afirmar que Mike Hadreas, mentor do projecto, não desiludiu com este "Put Your Back N. 2", um disco de qualidade invulgar com uma sonoridade diferente, muito característica e introspectiva, repleto de belas canções que, apesar de serem construídas de uma forma muito simples mas simultaneamente intimista e sedutora, criam um ambiente escuro e ligeiramente denso, escuridão e densidade  onde nunca se chega a entrar, mas sente-se, graças a Mike Hadreas que, com a sua voz cria uma espécie de luz, uma luminosidade musical que aliada às sonoridades que estamos a ouvir transmitem uma sensação arrebatadora.
Com nítidas influências de Antony and The Johnsons ou Sufjan Stevens, este "Put You Back N. 2" é, para já, um dos melhores discos deste ano.

01 - Awol Marin
02 - Normal Song
03 - No Tear
04 - 17
05 - Take Me Home
06 - Dirge
07 - Dark Parts
08 - All Waters
09 - Hood
10 - Put Your Back N. 2 It
11 - Floating Spit
12 - Sister Song

Nota - 8.5

08/03/12

Fausto... Em Busca das Montanhas Azuis

"Em busca das montanhas azuis", assinala o regresso de Fausto aos grandes discos, sendo que este vem completar a trilogia iniciada em 1984 com "Por este rio acima", ao qual se seguiu "Crónicas da terra ardente" em 1994.
Dezassete anos depois é lançado este duplo CD, e apesar dos seus quase quarenta anos de carreira, Fausto Bordalo Dias continua igual a si mesmo, com mais um disco bem construído, bem escrito e quase perfeito, dentro do seu estilo.
À semelhança dos trabalhos editados anteriormente por Fausto, o seu jeito de cantar a solo com viola acústica e com pequenos pormenores musicais e orquestrais em fundo, continuam bem presentes neste disco, bem como aquela sua maneira muito peculiar de compor, na qual "bebe" um pouco da música popular portuguesa, ao contrário do que acontece com as influências da música africana que, de forma natural acabam por se perder no tempo, pois Fausto regressou de África com 18 anos. Todos estes factores fazem com que este disco possa ser considerado como um dos mais importantes dos últimos anos da música portuguesa, e uma excelente forma de conlcuir essa grande trilogia que teve início, como já foi referido, com "Por este rio acima", ainda hoje considerado um dos melhores discos de sempre da música portuguea.
Se a nível musical, África está praticamente ausente, do ponto de vista de escrita está muito presente, ou não fosse este um disco de viagens no qual é retratada de uma forma exímia a odisseia dos portugueses pelo mundo, não só pelo continente africano mas também por todos os continentes desse imenso mundo por onde os portugueses passaram e onde deixaram a sua marca, nalguns sítios de forma indelével, como indelével é a música de Fausto Bordalo Dias.
Discordo completamente de quem afirma que a música de Fausto Bordalo Dias é mais do mesmo e defino-a como intemporal, pois não é preciso pensar muito para se chegar à conlusão de que passados todos estes anos, as suas músicas continuam actuais e a proporcionar um imenso prazer a quem as ouve, e este mais recente trabalho de Fausto é a "cereja do topo do bolo" de toda a sua discografia; um disco obrigatório.

CD 1

01 - Aproximação à terra
02 - E fomos pela água do rio
03 - Velas e navios sobre as águas
04 - E viemos nascidos do mar
05 - Nos palmares das baías
06 - Fascínio e sedução
07 - À luz mais frágil das auroras
08 - À sombra das ciladas
09 - A mais débil das lágrimas
10 - De um crescente dourado
11 - Bárbaras iguarias
12 - Por altas serras de montanhas

CD 2

01 - Ocultam a claridade à luz
02 - A enxurrada
03 - O feiticeiro de Melinde
04 - Pelos rios de Cuama
05 - Nesta selva do Guinéu
06 - No braseiro da Mourama
07 - Tempo claro e vento galerno
08 - Quase em tons de cristal
09 - De costa à contracosta
10 - A embala de Silva Porto
11 - O perfume das chuvas

Nota - 9/10