15/06/12

Setlist... Robyn


Setlist do concerto de Robyn, no Emirate Stadium

01 - We Dance To The Beat
02 - Don't Fucking Tell Me What To do
03 - Dancing On My Own
04 - Be Mine!
05 - Hang With Me
06 - Indestructible
07 - Call Your Girfriend
08 - Every Teardrop is a Waterfall (Coldplay Cover)
09 - With Every Heartbeat

11/06/12

Pulseira... Festival para Gente Sentada

Pulseira do Festival para Gente Sentada, edição de 2012

08/06/12

Ao vivo... Festival Primavera Sound

No primeiro dia da primeira edição do Festival Primavera Sound no Porto, as expectativas no que diz respeito à afluência de público, foram confirmadas, pois o objectivo da organização era cerca de 20000 pessoas, e estiveram presentes, segundo os dados da mesma, cerca de 20750, na sua maioria estrangeiros.
O primeiro grupo a actuar nesta edição do Primavera Sound foram os portugueses Stopestra, a que se seguiram os espanhois Bigott.
À chegada ao recinto, após a respectiva troca do bilhete pela pulseira e um cartão (para evitar falsificações), estava a começar a sua actuação Atlas Sound, o projecto a solo de Bradford Cox, dos Deerhunter. Acompanhado por viola acústica e harmónica, às quais momentaneamente adicionava ritmos e sons extraídos de osciladores, Bradford Cox não conseguiu entusiarmar o público presente, não só pelo facto de o seu estilo de música não ter funcionado neste espaço, mas também porque o espírito do público estava um pouco em "regime de fim de tarde, início de noite", ou seja, descansava-se de um dia de trabalho ou de viagem, para poder aguentar uma noite de música. Para além destes dois condicionantes, o som não ajudou, pois estava demasiado alto e com bastantes distorções. Numa sala pequena, talvez funcione.
Após o fraco concerto de Atlas Sound, há que andar um pouco para o lado, para o palco Optimus onde ia tocar o françês Yann Tiersen que, de forma algo redutora é conhecido como o senhor que fez a banda sonora do filme "Le Fabuleux Destin d'Amélie Poulain. Detentor de uma extensa discografia, rodeado por excelentes músicos, Tiersen desdobrou-se entre as teclas, violino, guitarra e voz e deu um concerto brilhante. Se dúvidas existiam sobre a forma como a música de Tiersen funcionaria ao vivo, elas dissiparam-se por completo. Não é pela sua característica, por vezes minimalista e introspectiva, simultaneamente conceptual desconexa, agressiva e suave, que a música de Yann Tiersen não funciona, e a prova disso foi que assistimos a um concerto fabuloso e que, durante uma hora, nos deixou "de boca aberta" e quase sem capacidade de reacção.
Após o bom concerto de Yann Tiersen, estamos de volta ao palco Primavera onde iam actuar os The Drums, banda norte-americana que lançou o primeiro disco em 2009 e desde então é apresentada como uma das novas bandas mais promissoras da actualidade. Durante a hora que estiveram em palco o grupo liderado por Jonathan Pierce, apresentou uma série de canções que entusiasmaram a plateia, mas nunca chegando ao ponto de a empolgar. Os autores do êxito "Let's Go Surfing", tocam um  pop melódico, suave e bastante agradável, mas na minha opinião, parecem não ser capazes de dar o salto para um nível mais alto, para o nível em que os costumam colocar, como a próxima grande banda. No final do concerto, Jonathan disse que andavam em digressão há três anos, e que essa digressão termina agora e que precisam de descansar. Pode ser que esta pausa venha a ser benéfica para o grupo e para a sua criatividade. Vamos aguardar pelo próximo disco do grupo.
Novo intervalo (sempre de 15 minutos), nova mudança de palco, e eis que os Suede começam o seu concerto que, durante uma hora e trinta minutos entusiamou e empolgou os mais de vinte mil espectadores. A banda de Brett Anderson, em digressão de reunião há quase dois anos é como o vinho do Porto "quanto mais velhos melhores". A "máquina" está bem oleada, e Brett Anderson e os Suede continuam a dar concertos fenomenais.
Apesar de não apresentarem temas novos, a vasta discografia do grupo e os temas fortes de alguns álbuns permitem-lhes poder apresentar uma série de canções fabulosas e empolgantes, como por exemplo "So Young" do primeiro disco "Suede" de 1993, "Trash", "Saturday Night", "Beautiful Ones" de "Coming Up" de 1997, ou ainda "Can't Get Enough"de "Head Music" de 1999 e que funciona muito bem ao vivo.
Foi, sem qualquer dúvida um concerto de grande nível e só é pena que o grupo não apresente nenhum tema novo durante os concertos.
Depois da actuação dos Suede é chegada a vez dos Mercury Rev de Jonathan Donahue, grupo que editou em 1998 um dos melhores discos dos ultimos vinte anos, "Deserter's Songs" em 1998. Desde então, a carreira do grupo em termos discográficos estagnou e nunca mais conseguiram apresentar nenhum trabalho de grande nível, mesmo tentando novas experiência sonoras, como por exemplo em "The Secret Migration" de 2005, em que entraram pelos campos da "New Age" e, diga-se em abono da verdade, de uma forma muito fraca.
Quanto ao concerto, não faltaram os grandes temas desse disco de 1998 e a postura do grupo foi birlhante, provando que, se em termos discográficos a produção tem sido muito fraca, no que à qualidade de execução musical diz respeito, os Mercury Rev continuam a ser grandes músicos e de grande presença em palco, pois para além de serem bons músicos, conseguem transportar para o palco toda uma vertente de representação verdadeiramente fantástica, mantendo-nos presos ao espectáculo.
Este foi um dos grandes concertos deste primeiro dia do Primavera Sound. A haver um vencedor, eles seriam os Mercury Rev, mas pode ser uma injustiça, pois quer Yann Tiersen, quer os Suede, deram grandes concertos.

07/06/12

Ao vivo... Coldplay

Data - 18 de Maio de 2012
Local - Estádio do Dragão
Notas - Artigo já publicado neste blog.

Recortes... Coldplay

Xyloband do concerto no Emirate Stadium, Londres

06/06/12

Recortes... Coldplay

Xyloband, a pulseira interactiva que foi entregue à entrada do concerto dos Coldplay no Porto, que  era posta a funcionar (luzes) pela produção da banda em determinados momentos do concerto, criando um ambiente interessante.

Setlist... Kaiser Chiefs

Setlist do concerto dos Kaiser Chiefs no Rock in Rio 2012

Never Miss a Beat
Everyday I Love You Less and Less
Everything is Average Nowadays
On The Run
I Predict a Riot
Kinda Girl You Are
Listen To Your Head
Ruby
The Angry Mob
Take My Temperature
Oh My God

05/06/12

Setlist... Coldplay

Setlist do concerto dos Coldplay no Emirate Stadium (Londres)

Mylo Xyloto
Hurts Like Heaven
In My Place
Manjor Minus
Lovers in Japan
The Scientist
Yellow
Violet Hill
God Put a Smile Upon Your Face
Princess of China
Up in Flames
Warming Sign
Don't Let It Break Your Heart
Viva La Vida
Charlie Brown
Paradise
Us Against The World
Speed of Sound
Clocks
Fix You
Every Teardrop is a Waterfall

Setlist... James

Setlist do excelente concerto dos James no Rock in Rio 2012

Whiteboy
Ring The Bells
Laid
She's a Star
Getting Away With It
Out To Get You
Johnny Yen
Stutter
Sound
Tomorrow
Sometimes
Sit Down

Ao vivo... Festival Rock in Rio

Data - 03 de Junho de 2012
Local - Parque da Bela Vista
Notas - Ultimo dia da 5ª edição do Festival Rock in Rio por terras lusas, e para o encerrar, nada melhor que um Boss, uma lenda viva da história do música: Bruce Springsteen, que regressa a Portugal dezanove anos depois do único concerto que deu por cá, no dia 01 de Maio de 1993, Estádio de Alvalade.
Para este dia de encerramento eram esperadas cerca de 80000 pessoas, mas à hora que os Kaiser Chiefs subiram ao palco principal estariam pouco mais de 30000 nessa zona, pois muitos aproveitaram os primeiros momentos do dia para vaguear um pouco pela auto-denominada cidade do rock, para estarem nas filhas dos sofás insufláveis, para fazerem cortes de cabelo idiotas, para esperarem horas nas filas dos carrosséis e desse modo matarem saudades da feira popular, e ainda para andarem pelo recinto em busca de lembranças que, quando da próxima arrumação de gavetas em casa, têm o seu destino traçado: o caixote do lixo ou, se seguirem os princípios ecológicos, para reciclagem.
Mas, vamos ao que interessa: a música e, pelo menos neste aspecto o dia prometia, com uns divertidos Kaiser Chiefs a abrir, ao quais se seguiam os James, uma banda que não sabe dar maus concertos, para depois entrarem em palco os Xutos e Pontapés, o tal grupo de quem se pode afirmar que "há mais pessoas em Portugal que nunca viram o mar, do que pessoas que nunca viram os Xutos",  e, a seguir, um senhor que do "alto" dos seus 62 anos, continua a ser um fenómeno de força, garra e entrega: Bruce Springsteen.
No que diz respeito aos Kaiser Chiefs, o grupo britânico formado em 2003 e liderado pelo imprevisível Ricky Wilson, conseguiu empolgar a plateia, mais pela presença em palco de Ricky do que pela música que o grupo tocou de forma enérgica e cheia de garra, só que continua muito preso, quase refém, do primeiro disco, "Employment" de 2003, e a prova disso foi que as músicas mais empolgantes e que conseguiram levar ao rubro os espectadores, foram "I Predict a Riot", "Oh My God" ou "Everyday I Love You Less and Less", por exemplo. Apesar de alguma indiferença do público perante temas dos outros discos já editados, a energia de Ricky Wilson torna-se contagiante e, graças a isso, o grupo oriundo de Leeds deu um bom concerto.
Após um curto intervalo, eis que sobe ao palco uma banda que desperta em muita gente uma imensa curiosidade, por um simples facto: os James não sabem dar maus concertos. É impressionante como  conseguem superar a adversidade de estarem perante um mar de gente que não está lá especificamente para os ver, e conseguem dar um concerto fabuloso, perfeito, com o fascinante e inebriante estilo de dança de Tim Booth, a sua extraordinária voz, a presença em palco sem grandes espalhafatos e correrias como o grupo anterior, mas uma presença enérgica e sedutora, que consegue fazer esquecer o motivo que levou os cerca de 80000 espectadores à Bela Vista e faz com que participem, cantem e saltem como se não houvesse mais ninguém a seguir, até que, passado pouco mais de uma hora, os James despedem-se e abandonam o palco, fazendo com que acordemos de um quase sonho e eis-nos de volta à realidade, e essa realidade é o concerto que se segue, os Xutos e Pontapés.
Confesso não perceber a razão que levou a organização a colocar os Xutos e Pontapés a seguir aos James. Não quero com isto afirmar que Tim, Zé Pedro, Cabeleira e Kalu não mereçam, mas acho que seria muito mais justo os James tocarem a seguir aos Xutos, um grupo que já há imenso tempo não acrescenta nada de novo aos seus concertos. São as mesmas músicas, os mesmos gestos, o mesmo visual, a mesma postura em palco. Ao fim e ao cabo é mais do mesmo, mas acaba por resultar, pois como as canções são sempre as mesmas, as pessoas já sabem as letras de cor, o que, se por um lado é positivo pois cria entusiasmo, por outro lado não deixa de dar a entender alguma falta de criatividade do grupo no sentido de produzirem canções novas que façam esquecer as antigas. A regra tem funcionado e em equipa que ganha não se mexe, mas acaba por aborrecer.
Depois do concerto dos Xutos e Pontapés, e após um intervalo maior do que o normal, eis que entra em palco alguém de quem  o jornalista John Landau disse, em Maio de 1974, "Eu vi o futuro do rock n' Roll e o seu nome é Bruce Springsteen. Numa noite em que precisei de me sentir jovem, ele fez com que me sentisse como se estivesse a ouvir música pela primeira vez".
Esta frase, dita numa crítica a um concerto de Bruce Springsteen por alguém que mal o conhecia e que mais tarde se tornou seu empresário, diz tudo sobre este grande músico.
Bruce Springsteen em palco é arrasador e não precisa de confetes, de grandes jogos de luzes, de fogo de artifício, nem nenhum tipo de adereços para proporcionar um excelente concerto de rock puro, e passados praticamente 40 anos desde a edição do seu primeiro disco, "Greetings From Asbury Park, N. J.", a sua música continua  a funcionar e a passar de geração em geração, e um dos maiores exemplos disso é "Because The Night", tema deste primeiro disco e que continua a empolgar quem o ouve, o que, aliás, é uma característica da música de Springsteen, pois fica a ideia que os seus concertos vão muito para além da música e tornam-se uma espécie de celebração onde toda a gente é feliz, quase criando a ideia que estamos no mundo ideal. A felicidade dos músicos em palco, a entrega e a energia que libertam são contagiantes e, coincidência ou talvez não, é engraçado apreciar os raios de felicidade espelhados na cara das pessoas que, como Landau referiu na altura estão a ali como se estivessem a ouvir música pela primeira vez, só que desta vez sabem as letras e cantam, gritam e saltam até à exaustão.
Atrevo-me a afirmar que este concerto que durou duas horas e vinte minutos, arrisca-se a ser considerado o melhor concerto do ano de 2012, em Portugal.
Para finalizar formalizo um desejo: que Bruce Springsteen não demore tanto tempo a regressar a Portugal e que venha em breve.

04/06/12

Setlist... Bruce Springsteen

Setlist do concerto de Bruce Springsteen no Rock in Rio 2012, Lisboa.

01 - We Take Care Of Our On
02 - Wrecking Ball
03 - Badlands
04 - Death To My Hometown
05 - My city Of Ruins
06 - Spirit In The Night
07 - Because The Night
08 - No Surrender
09 - She´s The One
10 - I'm On fire
11 - Shackled and Drawn
12 - Wait In' On  Sunny Day
13 - The River
14 - Lonesome Day
15 - We Are Alive
16 - Thunder Road
17 - Born In The USA
18 - Born to Run
19 - Glory Days
20 - Hungry Heart
21 - Dancing In The Dark
22 - Thent Avenue Freeze-Out

01/06/12

Ao vivo... Festival Rock in Rio 2012

Data - 26 de Maio de 2012
Local - Parque da Bela Vista
Notas - Depois de no primeiro dia o número de espectadores ter rondado os 42000, não posso deixar de manifestar alguma surpresa pela afluência deste segundo dia em que superada a barreira dos 80000 espectadores, e maior surpresa ainda (ou talvez não), foi o facto de a maior parte desses espectadores ter debandado assim que acabou o concerto dos Linkin Park, deixando o imenso Parque da Bela Vista com um aspecto desolador para o grupo que encerrava o dia, os Smashing Pumpkins.
O primeiro grupo a subir ao palco foram os americanos Limp Biskit, que deram um concerto extremamente fraco e a demonstrarem que o seu estilo musical está algo decadente. Não deixa de ser relevante que num alinhamento de dez músicas, seis delas tenham saído do mesmo disco "Chocolate Starfish and the Hot Dog Flavored Water" de 2000 e que foi o disco de maior sucesso de um grupo que já tem oito discos editados, e mais relevante ainda é o facto de terem tocado somente o tema "Bring It Back", de "Gold Cobra", ultimo disco editado pelo grupo, em 2011. Outra coisa que também ajudou a que o concerto fosse fraco e sem ritmo, não conseguindo agarrar o público, foram os intervalos entre as canções que em alguns casos eram extremamente longos.
Para contrastar com o concerto morno dos Limp Biskit, os também norte-americanos Offspring entraram em palco com um ritmo muito interessante, com o seu punk-pop, e apresentaram o alinhamento tipico de festivais, o tal jeito Best Of, que percorreu alguns discos da já longa carreira deste grupo que se formou em 1985 e que vai lançar no próximo mês o álbum "Days Go By", do qual  foi possível ouvir o tema que dá nome ao disco e que pareceu ser interessante. No entanto, a música do grupo torna-se repetitiva, e mesmo com um início muito bom em termos de concerto, chega-se a uma determinada altura em que aborrece. Foram dezasseis temas que percorreram a discografia do grupo, como por exemplo, os álbuns "Smash" de 1994, "Americana" de 1998 e "Splinter" de 2003, entre outros. Com um som de grande nível e uma boa presença em palco, o grupo liderado pelo carismático Dexter Holland, podia ter dado um excelente concerto, mas acabou por dar um bom concerto.
Depois do aborrecido concerto que abriu o palco principal e do que se lhe seguiu, a expectativa para o Linkin Park era enorme. Surpreendentemente, os Linkin Park acabaram por proporcionar o melhor concerto do dia para uma multidão que, ao contrário do que muita gente pensava, estava lá para os ver, para poder apreciar a forma brilhante como o grupo de Los Angeles concilia o cantor Chester Bennington com o rapper Mike Shinoda em excelentes duetos, aliados a uma panóplia de efeitos sonoros produzidos pelo DJ Joe Hahn e a um bom ritmo por parte do baterista Rob Bourdon, e ainda pela sonoridade Metal de Brad Delson. O estilo Nu-Metal do grupo ainda funciona, apesar de alguma crítica afirmar que é um estilo musical ultrapassado.
Os Linkin Park provaram o contrário e, mesmo no tema novo que tocaram, "Burn It Down", do álbum "Living Things" a editar brevemente, conseguiram agarrar o público da mesma forma como o agarraram durante toda a noite, através de um alinhamento bem escolhido de modo a que não existissem momentos fracos ou monótonos que pudessem quebrar o ritmo do espectáculo e o entusiasmo do público, que não se cansou de aplaudir e cantar alguns temas (impressionante no medley "Loatr / Sotd / Iridescent), chegando ao ponto de, apesar da excelência do som, a voz dos músicos mal se ouvir, não por estar baixa ou fraca, mas sim porque o entusiasmo era muito grande, para aquele que acabou por ser o melhor concerto do dia e, seguramente, um dos melhores da edição deste ano do Rock in Rio.
Como já foi referido, após o concerto dos Linkin Park assistiu-se a uma debandada de mais de metade dos espectadores, muitos dos quais assumiam não conhecer nenhuma música de um grupo que obteve grande sucesso nos anos 90, e que desde a sua formação no ano de 1987 em Chicago, é liderado por Billy Corgan, tendo passado por Portugal no passado mês de Dezembro, no Campo Pequeno. Estabelecendo uma comparação entre estes dois concertos, se no alinhamento do Campo Pequeno alguns dos grandes êxitos do grupo ficaram de fora, como por exemplo "Today", "Ava Adore" ou "1979", já neste no Parque da Bela Vista, o alinhamento percorreu esses hits, para além de alguns temas novos do próximo "Oceania", a editar em breve.
Apesar do alinhamento apresentardo ser bom, o concerto desiludiu, pois Billy Corgan excedeu-se nos solos de guitarra que eram demasiado longos para poderem entusiasmar uma plateia que, se por um lado mal conhecia a obra do grupo, por outro lado mostrou não ser grande apreciadora de devaneios musicais, e nesses momentos demonstrava um enorme desinteresse pelo que se estava  passar em palco. Para além disto tudo, o som esteve mau, com falhas de voz e, talvez pelo vento que de vez em quando se fazia sentir, a música ficava como que vazia, pois deixavam de ser audíveis certos intrumentos em algumas partes. Resumidamente foi um mau concerto por parte dos Smashing Pumpkins de Billy Corgan, e atrevo-me a afirmar que foi o pior concerto deste primeiro fim-de-semana de Rock in Rio 2012.