Data - 28 de Outubro de 2011
Local - O2 Arena - Londres
Notas - Este foi o primeiro concerto a que fui, em que o motivo da ida não era o artista principal, mas sim um dos artistas secundários, neste caso Joe Jonas um dos membros dos Jonas Brothers.
Joe Jonas lançou este ano o seu primeiro trabalho a solo e, como já referi várias vezes neste blog, apesar de não ser apreciador da sua música, reconheço que em palco apresenta-se sempre em bom nível, com boas actuações. Embora tenha estado em palco somente 30 minutos, a actuação de Joe Jonas conseguiu prender o público e, perante uma O2 Arena longe de estar cheia, Joe conseguiu entusiasmar e fazer esquecer a péssima actuação do primeiro grupo do dia, as Destinee & Paris, duo feminino do pior que já vi, num playback musical total, e em algumas partes também vocal. Parecia que estávamos numa sessão de um Eurofestival da Canção de quinta categoria, naquele que já figura como o pior concerto que vi, até ao dia de hoje.
Depois da tempestade das Destinee & Paris, veio a bonança pela voz de Joe Jonas e passado cerca de 30 minutos de intervalo, com a tipica pontualidade britânica, eis que entra em palco a americana Britney Spears, para um concerto morno em jeito de grande produção, no que a cenários diz respeito. Musicalmente foi um concerto pobre, com uma Britney a demonstrar grandes debilidades vocais e algum estagnamento em termos de carreira. O bom espectáculo cénico foi, na minha opinião, prejudicado por projecções de pequenas histórias que pretendiam criar no mesmo, uma espécie de enredo mas que - e repito, na minha opinião - acabaram por prejudicar o concerto, pois alguns desses "Interludes" eram demasiado longos e aborrecidos.
Briney Spears pode não ter desiludido, mas de certeza absoluta que, pondo os fanatismos de lado, também não deslumbrou ninguém, e Britney Spears está cada vez mais longe de poder ser considerada aquilo com que sempre sonhou: ser a rainha da pop.
Apesar de ter uma carreira de mais de dez anos, durante os quais conseguiu manter um certo equilíbrio em termos de edições musicais regulares, a sua música caiu num marasmo do qual está a ser extremamente dificil sair; cada vez mais, a música de Britney Spears é aquilo que se pode considerar "mais do mesmo".