Segunda parte de uma entrevista feita pelo autor deste blog aos CTT e que foi publicada no jornal Musicaíssimo no dia 04 de Maio de 1982
Perg. – Vocês em palco têm uma mímica forte. Isso é feito com a intenção de agarrar o público ou é simplesmente a vossa maneira de actuar?
Resp. – Se eu estivesse parado não dava para o pessoal entender aquilo que queria dizer, pois sabes que ao vivo é bastante difícil ouvirem-se as palavras que saem do PA e aquelas que provavelmente não se apanham, eu tento dizer na mímica. Com isto as pessoas ficam agarradas, não só ao espectáculo, como compreendem mais ou menos aquilo que estou a dizer, a transmitir,
Perg. - Como vês o rock que actualmente se faz em Portugal?
Resp. – Como não podia deixar de ser, existem grupos bons e grupos maus. Isto está porreiro mas ainda há muito trabalho a fazer. As editoras têm interesse de ganhar dinheiro e isso não ajuda os grupos a evoluírem. Há mais uma caça à música comercial para tentarem ganhar dinheiro à custa da venda dos discos.
Perg. – Nos vossos espectáculos, cerca de 50% da música que tocam não é da vossa autoria, são versões de grupos estrangeiros. Como é que explicam isto?
Resp. – Nós estamos a trabalhar para que o nosso reportório seja de quatro horas de rock cantado em português e esperamos concretizar esse projecto brevemente.
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Perg. – Vocês em palco têm uma mímica forte. Isso é feito com a intenção de agarrar o público ou é simplesmente a vossa maneira de actuar?
Resp. – Se eu estivesse parado não dava para o pessoal entender aquilo que queria dizer, pois sabes que ao vivo é bastante difícil ouvirem-se as palavras que saem do PA e aquelas que provavelmente não se apanham, eu tento dizer na mímica. Com isto as pessoas ficam agarradas, não só ao espectáculo, como compreendem mais ou menos aquilo que estou a dizer, a transmitir,
Perg. - Como vês o rock que actualmente se faz em Portugal?
Resp. – Como não podia deixar de ser, existem grupos bons e grupos maus. Isto está porreiro mas ainda há muito trabalho a fazer. As editoras têm interesse de ganhar dinheiro e isso não ajuda os grupos a evoluírem. Há mais uma caça à música comercial para tentarem ganhar dinheiro à custa da venda dos discos.
Perg. – Nos vossos espectáculos, cerca de 50% da música que tocam não é da vossa autoria, são versões de grupos estrangeiros. Como é que explicam isto?
Resp. – Nós estamos a trabalhar para que o nosso reportório seja de quatro horas de rock cantado em português e esperamos concretizar esse projecto brevemente.
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