Local - Meo Arena
Notas - Não sendo grande admirador da obra de Bruno Mars (Peter Gene Hernandez, nascido no dia 08 de Outubro de 1985), tenho de admitir que o concerto nem foi mau, antes pelo contrário, até foi muito bom.
Com dois álbuns lançados, "Doo-Wops & Hooligans" de 2010 e "Unorthodox Jukebox" de 2012 e ainda alguns singles - ou seja, pouco mais de duas dezenas de canções - Bruno Mars soube preencher um concerto que durou cerca de uma hora e trinta minutos, durante o qual tocou catorze músicas, não se limitando a fazer uma transcrição fiel das canções dos discos para o conceito "ao vivo", prolongando-as sem cair no exagero e acrescentando pequenos solos instrumentais mas respeitando sempre a respectiva estrutura. Perante uma Meo Arena completamente esgotada, Bruno Mars proporcionou aos fans uma noite que irá ficar na memória por muitos e muitos anos, pelo menos a julgar pelas expressões de delírio e felicidade estampadas nos rostos, na sua maioria femininos.
Acompanhado por oito excelentes músicos o concerto só pecou pela (na minha opinião) excessiva colagem ao estilo de dança de Michael Jackson. Não é que Bruno Mars não desempenhe bem esse papel, mas quem teve a oportunidade de ver Jackson ao vivo, sabe que não é igual, e que Michael Jackson era inimitável.
Exceptuando esta questão, o concerto foi mesmo muito bom e o som esteve em bom nível, pelo menos na parte junto ao palco. Quanto às bancadas e à parte de trás da plateia, já toda a gente sabe que o som na Meo Arena é demasiado mau, com muito eco e pouco perceptível. Algo que urge corrigir.
Uma nota final para o músico Bruno Mars: é bom. Sempre que pegou na guitarra esteve bem, com excelentes solos, que se fossem num concerto de rock teriam de ser obrigatoriamente mais alongados e seriam, seguramente, de qualidade. No início do encore, Bruno Mars presenteou a imensa plateia com um pequeno solo de bateria e, na minha opinião, esteve em melhor nível que o próprio baterista da banda que em certos momentos parecia perder-se.
Uma nota final para o músico Bruno Mars: é bom. Sempre que pegou na guitarra esteve bem, com excelentes solos, que se fossem num concerto de rock teriam de ser obrigatoriamente mais alongados e seriam, seguramente, de qualidade. No início do encore, Bruno Mars presenteou a imensa plateia com um pequeno solo de bateria e, na minha opinião, esteve em melhor nível que o próprio baterista da banda que em certos momentos parecia perder-se.
Na primeira parte esteve em palco Mayer Hawthorne, que durante pouco mais de trinta minutos conseguiu segurar uma plateia que aparentava desconhecer a sua obra, apesar de já ter três álbuns editados, "A Stranfe Arrangement" de 2009, "How Do You Do" de 2011 e "Where Does This Door Go" de 2013. Num estilo muito próximo de Justin Timberlake, não desiludiu mas também não empolgou, funcionando como um bom aquecimento para uma boa e divertida noite musical.
Voltando a Bruno Mars, apesar da sua carreira ser ainda curta, fica a ideia que conseguirá ir mais longe.
O tempo o dirá.
Voltando a Bruno Mars, apesar da sua carreira ser ainda curta, fica a ideia que conseguirá ir mais longe.
O tempo o dirá.