A sonoridade, o experimentalismo e a melodiosa voz de Kazu Makino em alguns temas, fazem com que os Blonde Redhead sejam, muitas vezes, comparados aos Sonic Youth, se bem que a a música deste grupo não tenha tanto experimentalismo, nem brilhantismo, como a dos Sonic Youth.
Os japoneses Kazu Makino (guitarra e voz) e Maki Takahashi (baixo), juntaram-se aos italianos Simone (bateria) and Amedeo Pace (guitarra e voz) para formarem o grupo em 1993, lançando o primeiro disco, "Blonde Redhead", em 1995 e com produção de Steve Shelley, baterista dos Sonic Youth, o que talvez tenha influenciado a sonoridade da banda. Algum tempo após a edição deste trabalho, Takahashi abandona o grupo, continuam o mesmo como trio, o que acontece até aos dias de hoje.
Pelo caminho, editaram regularmente vários discos, mantendo um nível bastante equilibrado e sem altos e baixos. Chegam a Paredes de Coura com este "Penny Sparkle", um disco com o espírito dos Sonic Youth, simultaneamente melodioso e experimental, mas que garante a ausência de qualquer devaneio mais tresloucado, sendo expectável um concerto fabuloso.
01 - Here Sometimes
02 - Not Getting There
03 - Will There Be Stars
04 - My Plants Are Dead
05 - Love or Prison
06 - Oslo
07 - Penny Sparkle
08 - Everything Is Wrong
09 - Black Guitar
10 - Spain
Nota - 8/10
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