Data - 13 de Outubro de 2011
Local - Centro Cultural Olga Cadaval, Auditório Jorge Sampaio
Notas - Primeira noite do Festival Sintra Misty, com o Auditório Jorge Sampaio, praticamente cheio para assistir a mais um bom concerto de Stuart A. Staples, desta vez em nome próprio.
Na primeira parte actuou Sandy Kilpatrick, um escocês que reside em Portugal há algum tempo. O início da actuação deste escocês, foi a recitar uma carta de amor à lua, que funcionou extremamente bem, servindo como uma pequena introdução para um concerto que apesar de não ter deslumbrado, agradou, não só pela simpatia e simplicidade de Kilpatrick, mas também devido ao alinhamento escolhido, que funcionou como introdução para uma noite intimista, sedutora e arrebatadora, como só Stuart A. Staples consegue proporcionar, a solo ou com os seus Tindersticks.
Acompanhado por David Boutler, nos teclados e percussão e Dan McKinna no contrabaixo, Stuart A. Staples revisitou os seus álbuns a solo e também interpretou de uma forma ligeiramente diferente e ainda mais intimista, alguns temas dos Tindersticks, numa sala com uma acústica excelente e que mostrou ser uma das melhores para o tipo de concerto intimista.
Com uma sonoridade mais simples do que na "versão" Tindersticks, Stuart A. Staples acabou por dizer que era assim que a música do grupo de Nottingham nascia: ele com a guitarra, a cantarolar, e só depois os restantes elementos da banda preenchem o suposto vazio; digo suposto, pois é uma música que enche e que
Acompanhado por David Boutler, nos teclados e percussão e Dan McKinna no contrabaixo, Stuart A. Staples revisitou os seus álbuns a solo e também interpretou de uma forma ligeiramente diferente e ainda mais intimista, alguns temas dos Tindersticks, numa sala com uma acústica excelente e que mostrou ser uma das melhores para o tipo de concerto intimista.
Com uma sonoridade mais simples do que na "versão" Tindersticks, Stuart A. Staples acabou por dizer que era assim que a música do grupo de Nottingham nascia: ele com a guitarra, a cantarolar, e só depois os restantes elementos da banda preenchem o suposto vazio; digo suposto, pois é uma música que enche e que
fascina quem a ouve.
"Running Wild", "Patchwork", "City Sickness", "Dying Slowly", "Jism" e "The Hungry Saw", foram alguns dos temas dos Tindersticks que foram interpretados de forma magistral por um músico que, pode não ser simpático, mas cativa com a sua voz tão peculiar.
Dos seus discos a solo, interpretou alguns temas de "Leaving Songs", como por exemplo "There Is a Path" e "That Leaving Song"., numa noite que terminou com uma espécie de "cereja no topo do bolo": Tiny Tears, uma das mais belas canções que ouvi até hoje, e que, num terminar de uma noite como esta, tem o toque de requinte de malvadez, pois após uma viagem intima e sedutora pela música dos Tindersticks e de Stuart A. Staples, ouvir este tema, em final de noite, interpretado como só ele o sabe fazer, é algo indescritível, e que, seguramente, provoca algumas "pequenas lágrimas" em quem o ouve.